quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Índia que sofreu atentado em ônibus escolar morre na Santa Casa

Morreu por volta das 18h desta terça-feira, na Santa Casa de Campo Grande, a indígena Lurdesvoni Pires, 28 anos, que estava internada há mais de dois meses, com 70% do corpo queimado. Ela estava em um ônibus escolar que sofreu atentado no mês de junho, no município de Miranda.

Lurdesvone teve 70% do corpo comprometido com as chamas que atingiram o ônibus. Uma, ou mais, pessoa ficou escondida em uma curva de estrada de chão na aldeia Babaçu e quando o ônibus escolar passou ateou uma espécie de tocha em chamas dentro do veículo escolar que carregava 30 passageiros. O atentado ocorreu no território indígena Cachoeirinha, onde vivem 6 mil índios que habitam seis aldeias.

No início da investigação, especulou-se a hipótese de o ataque ter sido motivado por uma briga envolvendo moradores da aldeia Babaçu contra os habitantes da aldeia Argola. O motivo da suposta desavença, contudo, não foi revelado. A Polícia Federal assumiu as investigações e não é descartada também a possibilidade de o atentado ter motivação relativa às questões de terras.


Fonte:
23/08/2011 18:17

CMDDI participa do Aty Guasu

CMDDI esteve presente na Aty Guasu (a grande reunião, no idioma guarani-kaiowá), a 30 km de Dourados, nos dias 20, 21 de agosto.

É uma reunião/conferência que reúne várias lideranças indigenas da região e com Funai/Brasilia e local, PF, FN, MPF, CIMI, COPAI/OAB/MS, e outras entidades ligadas a questão indígena.

O grande problema enfrentado por índios daquela região é a disputa pela terra, vivem num estado de necessidade e carência total.

A Funai, governo, prefeitura não investe naquele povo, por eles estarem em regiao de litígio, e o povo indígena só padece.

No dia 22 foi feito o encaminhamento a Funai e MPF para que agilizem as demarcações, pois o povo nao merece viver nessa insegurança.




Fonte e foto:
Rute Poquiviqui, por e-mail

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Solenidade na quarta-feira comemora Dia do Índio com homenagens

Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande realizam na quarta-feira (20), às 9 horas, Sessão Solene em comemoração ao Dia do Índio.
Na solenidade será entregue o Prêmio Domingos Veríssimo Marcos, instituído por meio do Decreto Legislativo nº 949/06, de autoria do vereador Athayde Nery (PPS), em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à questão indígena.

Serviço – A sessão solene em comemoração ao Dia do Índio terá início às 9 horas, no Plenário Oliva Enciso, na sede da Casa de Leis, localizada na Avenida Ricardo Brandão, nº 1.600, bairro Jatiuka Park.

Confira a lista dos homenageados:

Airton Saraiva – Luiz Henrique Mandetta

Athayde Nery – Sidimar Dias Martins

Athayde Nery e Alex – Roberto Figueiredo

Carlão – Francisco das Chagas

Cristóvão Silveira – Josué de Oliveira

Dr. Loester – Vereador João Rocha

Flávio César – José João de Jesus da Fonseca

Grazielle Machado e Paulo Siufi – Marcos José de Brito Rodrigues

Herculano Borges e Lídio Lopes – Marcos Ruiz

Jamal Salem – Fausto Mato Grosso

João Rocha e Professora Rose – Edson Fagundes

Lídio Lopes – Edna Guarany

Magali Picarelli – Wanderleia Paes Leite Mossi

Marcelo Bluma – Arlete Povh

Mario César – Paulo Antunes de Siqueira

Paulo Pedra - Nilton Candelário

Paulo Siufi – Rui Celso Florence

Ribeiro – Neila Mendes

Thais Helena – Samia Barbieri

Vanderlei Cabeludo – Lisandra Zago


Fonte:
http://www.camara.ms.gov.br/index.php?conteudo=texto&tb=noticia&id=167482
Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal
18/04/2011 10:17

terça-feira, 12 de abril de 2011

O CMDDI  e a COPAI/OAB/MS parabenizam o nosso querido presidente e aniversariante do dia, Elcio da Silva Julio!!!!!!
 
 


FELIZ ANIVERSÁRIO ELCIO!!!!
 
 
 
Fonte e foto: Acervo da COPAI/OAB/MS, por Arlete Povh

segunda-feira, 28 de março de 2011

CMDDI participa da audiência pública sobre a educação indígena


Audiência propõe construção de escola indígena urbana


A Câmara Municipal de Campo Grande, por meio da Comissão de Direitos Humanos da Casa e atendendo convocação do Conselho Municipal de Direitos e Defesa dos Povos Indígenas de Campo Grande, realizou na tarde de hoje (23), audiência pública sobre a Educação Indígena, com a participação do Ministério Publico Federal e Estadual, Comissão de Assuntos Indígenas da OAB/MS, Conselho Estadual e Municipal Indígena, Fundação Nacional do Índio, além de acadêmicos, professores indígenas de diversas etnias do Estado.
Entre as necessidades levantadas na audiência, a construção de uma escola indígena em Campo Grande, na qual a comunidade possa influenciar e discutir a gestão e o modelo pedagógico a ser aplicado, considerando-se a cultura e, principalmente, a língua materna.
Outra preocupação é com a educação superior, sobretudo, o apoio aos acadêmicos indígenas, que na maioria das vezes, têm dificuldade em se manter nas universidades. “Sem professores indígenas, não podemos falar em educação indígena, daí a necessidade de termos apoio financeiro para estudar”, destacou Agnaldo Arruda, estudante de Turismo em Dourados.
Para o professor Paulo Baltazar, coordenador do Curso Intercultural Indígena – Povos do Pantanal, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, de Aquidauana é preciso também fortalecer os professores indígenas, além de realizar concurso voltados a contratação dos docentes.
Representando a Casa de Leis, o vereador Athayde Nery (PPS), vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos, acompanhado do vereador Alex, destacou a relevância de reunir representantes de diversos segmentos para discutir uma questão tão abrangente e garantida na Constituição Federal e em resoluções posteriores como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na qual está assegurada a educação bilíngüe e intercultural aos povos indígenas, com objetivos de lhes assegurar a recuperação de suas memórias, históricas e reafirmação de suas identidades étnicas.
“Tivemos importantes encaminhamentos, entre eles, a criação do departamento escolar indígena no município, já estabelecida na Conferência Estadual da Educação, em 2009, com efetiva participação da comunidade, para pensar e estabelecer o modelo pedagógico da escola indígena”, destacou Athayde, ressaltando a importância de dar desdobramento as propostas apresentadas, com o devido encaminhamento do Conselho Municipal Indígena.
“Campo Grande é exemplo de organização indígena através de seu conselho, reconhecido internacionalmente, precisamos agora dar aos indígenas espaço dentro da secretarias de educação para que possam contribuir e influenciar nas reformulações necessárias referentes a educação indígena, na capital”, concluiu o parlamentar.


Fonte: Lilian Veron, assessoria de imprensa - 23/03/2011
Fotos: Arquivo da CEAI/OAB/MS, por Arlete Povh

















terça-feira, 15 de março de 2011

Excelência do Conselho Municipal Indígena é destaque em imprensa internacional


Foto:Arlete Povh/CMDDI  
Conselho Municipal Indígena em reunião

Guilherme Cavalcante
Sexta-Feira 04 de Março de 2011

Os excelentes resultados de uma grande parceria entre o poder público municipal e comunidades organizadas têm ganhado destaque na mídia internacional. As páginas do El Dever, periódico boliviano de circulação nacional, trouxeram o exemplo de Campo Grande como uma exemplo a ser seguido para solucionar problemas enfrentados por aldeias urbanas na Bolívia.

O artigo traz uma entrevista com a pesquisadora de questões indígenas Dra. Vanderléia Paes Leite Mussi, que também é professora universitária em Campo Grande. De acordo com a reportagem (que pode ser lida clicando AQUI), a acadêmica destaca que a situação das aldeias urbanas no país vizinho é crítica e que uma das possíveis soluções seria acompanhar o exemplo do Conselho Municipal Indígena de Campo Grande, que já apresenta resultados bastante satisfatórios.

Na entrevista concedida ao El Dever, Mussi também destaca o diálogo do poder público com as aldeias, que recebem assessoria das universidades por meio estudiosos da questão indígena. Com o treinamento, os participantes se organizam na forma de conselhos  populares e se tornam capazes de se autogerirem e discutirem suas políticas públicas, como no caso de Campo Grande. "Logo que Nelson Trad Filho, prefeito de Campo Grande, assumiu, foi autorizada a criação do Conselho. Não é deliberativo, mas as deliberações do que será feito nas comunidades passam por discussão no Conselho. Logo, há coordenação entre a prefeitura municipal e o Conselho, cujos representantes são de todas as comunidades indígenas urbanas", conta a acadêmica.

Resultados

Campo Grande soma, atualmente, cerca de 10 mil descendentes de índios de diversas etnias, todos com representação no Conselho Municipal de Indígena. O Conselho conta com 20 assentos para representantes de origem indígena, sendo apenas um para delegados do poder público municipal. Criado por meio da Lei Municipal nº 4.277, de 11 de maio de 2005, o Conselho tem como objetivo elaborar políticas globais visando eliminar as discriminações que atingem a comunidade indígena na capital, além de estimular e apoiar a mobilização e a organização da comunidade indígena urbana e orientar o poder público municipal na elaboração e realização de programas de interesse das comunidades, dentre outros.

O diálogo entre a prefeitura e os integrantes do grupos resultou na colheita de excelentes resultados,  dentre os quais se destacam a conquista de mais duas aldeias urbanas (comunidades do Tarcila do Amaral e Darcy Ribeiro, totalizando quatro aldeias na capital). Há, ainda, a previsão da edificação de mais uma para a comunidade Indu Brasil, que deverá acontecer no Núcleo Industrial e cujo processo está sob a responsabilidade da Agência Municipal de Habitação (Emha).

Políticas de saúde e voltadas para a profissionalização de jovens indígenas também se sobressaem. Durante a gestão do prefeito Nelson Trad Filho, um posto de saúde direcionado para a atenção exclusiva da comunidade indígena - o PSF Indígena Vida Nova III - passou a disponibilizar atenção específica ao segmento. O empenho da Prefeitura de Campo Grande num convênio firmado com a Caixa Econômica Federal também resultou no sucesso do programa Jovem Indígena Trabalhador, cujo objetivo tem sido a inserção de jovens no mercado de trabalho.

O próximo desafio do conselho é construir bases sólidas para a educação comunitária voltada para a própria realidade das aldeias. A ação já vem ganhando força por meio de um programa de educação específico, facilitado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), onde o ensino destaca a cultura indígena e promove, inclusive, a língua materna de cada grupo. "Somos imensamente gratos pelo grande apoio que estamos recebendo da Prefeitura, mas sabemos que tudo isso também é possível por causa da organização do Conselho. Por conta disso tudo, avançamos bastante na questão indígena, de forma que nosso trabalho é considerado modelo em todo o país e no mundo, por discutirmos a fundo as políticas públicas para indígenas e trazermos bons resultado, revela Elcio da Silva Julio, presidente do grupo.

Atualmente, o Conselho Municipal Indígena, que é coordenado pela Secretária Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania (SAS), reúne-se a cada primeira quinta-feira do mês. O trabalho do grupo pode ser acompanhado pelo blog http://www.cmddicgms.blogspot.com.

sábado, 5 de março de 2011

CMDDI participa da reunião no diretório do PPS

Na noite de sexta-feira, dia 04 de março de 2011, às 18:00, o presidente do CMDDI, Elcio da Silva Julio, juntamente com a sua membro Silvana, participaram da reunião de novos afiliados ao Partido Popular Socialista, PPS, contando com a presença do vereador Athayde Nery e seu assessor Robson Ribeiro, Arlete Povh, CEAI/OAB/MS e demais lideranças indígenas.












Fonte e fotos: Arlete Povh